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quarta-feira, 27 de julho de 2016

Cardeal Burke: A Igreja "deve realmente temer" o Islã



Por: Claire Chretien (LifeSite News: Cardinal Burke: The Church ‘really should be afraid’ of Islam), 22/07/2016
Tradução: Traditio Catholicae
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Foto: Olivier Figueras / LifeSiteNews
22 de julho de 2016 (LifeSiteNews) - A Igreja "deve realmente temer" o Islã e sua incapacidade de coexistir pacificamente com outras religiões, adverte o Cardeal Raymond Burke em uma nova extensa entrevista.

Em Hope for the World: To Unit All Things in Christ* Burke, que é o ex-prefeito da Signatura Apostólica e atualmente atua como patrono da Soberana Ordem Militar de Malta, aborda uma série de temas relevantes à Igreja Católica e o mundo moderno, como a liturgia, o casamento e a família, e a causa pró-vida. Em Hope for the World e em uma recente entrevista com o Religion News Service, Burke disse que o Islã representa uma ameaça aos cristãos e à civilização ocidental.

“Não há dúvida de que o Islã quer governar o mundo", disse Burke. Ele relatou a Batalha de Lepanto, em 1571 e a batalha de Viena em 1683, para combater o extremismo islâmico nos tempos modernos. A batalha de Lepanto impediu a expansão do Império Otomano em partes da Europa. A batalha de Viena é muitas vezes vista como o início do declínio do Império Otomano. 

"Quando (os muçulmanos) tornam-se uma maioria em qualquer país, então eles têm a obrigação religiosa de governar aquele país", disse ele. "Se é isso que os cidadãos de uma nação querem, bem, então, eles devem apenas permitir que isso continue. Mas se isso não é o que eles querem, então eles têm que encontrar uma maneira de lidar com isso”. 

“Não há lugar para outras religiões... enquanto que o Islã não conseguiu estabelecer a sua soberania sobre as nações e sobre o mundo", Burke disse em Hope for the World.

"É importante para os cristãos perceberem as diferenças radicais entre o Islã e o Cristianismo em assuntos relacionados ao ensino sobre Deus, sobre a consciência, etc.", disse Burke. "Se você realmente entende o Islã, você entende que a Igreja realmente deve temê-lo." 

"O Islã é uma religião que, de acordo com a sua própria interpretação, também deve se tornar o Estado", continuou ele.

Burke disse que a resposta apropriada a esta ameaça crescente "é ser firme sobre a origem cristã da nossa própria nação e certamente da Europa, dos fundamentos cristãos do governo, e fortificá-los.”
Ele também criticou os líderes católicos que pensam que o Islã é “uma religião como a fé católica ou a fé judaica".

“Isso simplesmente não é objetivamente o caso”, disse ele.

Burke não é o único cardeal católico que manifestou preocupação com a propagação do Islã. Em junho, o cardeal Robert Sarah, Prefeito da Congregação para o Culto Divino, chamou o fundamentalismo islâmico de uma besta “demoníaca” e “apocalíptica”, juntamente com a “idolatria da liberdade ocidental”.
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*"Esperança para o Mundo: Unir Todas as Coisas em Cristo", na tradução literal

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