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quinta-feira, 12 de março de 2015

O novo filme de Pio XII e a reação dos novos judas da mídia "católica"


      No inicio deste mês de março, os católicos foram agraciados com um filme que vem contar algo que já a algum tempo começou a vir a público; de como o venerável Papa Pio XII ajudou a salvar milhares de judeus durante as perseguições nazistas na Europa. 

      O filme “Shades of Truth” – “Tons de Verdade” na tradução livre - que foi escrito e dirigido pela italiana Liana Marabini e produzido pela Condor Pictures, foi exibido no dia 2 de março em Roma.

      Com um elenco que conta com, entre outros, o ator Christopher Lambert, o filme relata a história de um jovem jornalista judeu ítalo-americano que após uma investigação sobre o Papa Pio XII, se surpreende ao descobrir que, ao contrário do que a mídia caluniosa de uma maneira geral mostrava, o próprio Papa supervisionou secretamente uma rede de resgates que salvou em torno de 860 mil judeus que muito provavelmente encontrariam a morte certa nos campos de concentração nazista. No filme, dentre as fontes que levam o jornalista a estas descobertas estão os próprios filhos de alguns dos sobreviventes do Holocausto.

Diretora Liana Marabini em apresentação do filme

      A escritora Liana utilizou de personagens fictícios para contar o fato real de como Pio XII, de forma silenciosa e tendo que carregar mesmo após a sua morte o injusto estigma de omisso, foi na verdade, aquele que misericordiosamente empreendeu maior ajuda aos judeus nos tempos da perseguição nazista, como revelou o Papa Bento XVI ao dizer que Pio XII “salvou mais judeus do que ninguém.” O próprio Papa Francisco também comentou: "Jogaram tudo sobre o pobre Pio XII. Mas é preciso lembrar que antes era considerado um defensor dos judeus. Escondeu muitos nos conventos de Roma e de outras cidades italianas, e também na residência de verão de Castelo Gandolfo".

      A própria diretora Liana Marabini em nota no site da Condor Pictures afirma: “eu mesma encontrei pessoas que afirmaram: «eu agradeço a Pio XII, que me deu a vida, salvando meus pais»“.
      Além destes depoimentos, a escritora se baseou em cerca de 100 mil páginas de documentos, a maior parte contida nos arquivos do Vaticano, até então proibidos a pesquisadores de acordo com um acordo firmado entre o Vaticano e a Itália desde 1929, os quais o Papa Francisco prometeu abri-los para que se saiba a verdadeira história do que se passou nos tempos do pontificado do venerável Pio XII.

      Tais descobertas por si só, já são suficientes para encher a nós católicos de alegria e orgulho, mas não é o que está acontecendo em algumas mídias católicas (?).

      Até mesmo o L'Osservatore Romano, jornal ligado ao Vaticano, contrariando o que se esperava do mesmo, classificou o filme em defesa de Pio XII como “ingênuo”, “sem credibilidade” e “francamente desajeitado”. E isso ainda não é tudo.

      Em entrevista ao canal online de notícias católicas ZENIT, ao ser indagada se ela se sentia surpresa pela crítica negativa de alguns jornalistas católicos, Marabini confessou: “Há também duas críticas que não são ‘muito católicas’, feitas, no entanto, por um jornal católico e isso me surpreende. Fui censurada por uma cena do filme que fala em favor do celibato sacerdotal e para uma outra cena, onde a comunhão é dada na boca e não na mão.”

      Diante do chocante comportamento dos tais jornalistas em questão, o primeiro sentimento que um católico pode ter é o de traição. Traição à Igreja e ao próprio Cristo.
      Os jornalistas “católicos” os quais a diretora menciona, não apenas atacam de maneira injusta aquele que tão louvável desempenhou sua função de representante de Jesus na Terra, mas agem contra Cristo ao se oporem à defesa do celibato sacerdotal a exemplo de Jesus e mais ainda, contra a Sua dignidade ao criticarem a forma mais digna e piedosa de receber o Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo - de receber a santa Comunhão - que é diretamente na boca e de joelhos como a Igreja e todos os grandes santos desde sempre ensinaram com suas palavras e atitudes.
     
      Sendo assim, estes tais jornalistas que têm a coragem de fazer tal oposição e críticas a Pio XII e principalmente ao celibato sacerdotal e à comunhão diretamente na boca se portam como verdadeiros apóstatas, como verdadeiros Judas.


Papa Bento XVI em visita ao túmulo de Pio XII

Pius XII, ora pro nobis et pro Ecclesia nostra!

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